domingo, 9 de dezembro de 2007

Conversão de piruvato a Acetil-Coa

Quando da sua entrada nas mitocondrias, o piruvato deixa de ser o aceptor de eletrons do NADH produzido pela glicólise e esta coenzima não será regenerada no citosol; será oxidada pelo oxigênio, aceptor final de elétrons no metabolismo aeróbico.
O piruvato é convertido a Acetil-Coa, através de uma descarboxilação oxidativa. Reação que consiste na transferencia de um radical acetil para a coenzima A, a função dessa coenzima é transportar o radical acetil, aos quais se liga através de seu grupo sulfidrila terminal, formando uma ligação do tipo tióster.
Um complexo denominado piruvato desidrogenase catalisa a formação de Acetil-Coa a partir do piruvato, reação essa que é irreversivel e ocorre em quatro etapas sequencias.
O complexo piruvato desigrogenase contém três enzimas diferentes: piruvato desidrogenase, diidrolipoil desidrogenase e diidrolipoil transacetilase. E cinco coenzimas derivadas de vitaminas: TPP (tiamina), coenzima A (ácido pantotênico), NAD+ (nicotinamida), FAD (riboflavina) e ácido lipóico.
As reações envolvidas na conversão do piruvato a Acetil-Coa ocorrem de maneira rapida e coordenada graças a associação das enzimam por ligações não covalentes.
A transformação de piruvato em Acetil-Coa, é uma reação para a qual convergem divervas vias, tanto catabólicas como anabólicas. Isso implica em um controle rigido e altamente elaborado ao qual a piruvato desidrogenase está sujeita. Esse controle ocorre por modificação covalente reversível (fosforilação/desfosforilação) da subunidade E1 da enzima e controle alostérico através da inibição exercido por NADH e Acetil-Coa.

Um comentário:

Jose Pires disse...

Gostei muito dessa explicação, me ajudou bastante, obrigado